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SEQUELAS COVID
 

Sequelas COVID

 

A pandemia de COVID-19, causada pela infecção com o vírus conhecido como SARS-CoV-2, criou um cenário complexo para a saúde global, com vários tipos de complicações e níveis de comprometimento funcional em milhões de indivíduos em recuperação da doença. 

 

A forma grave da doença causa danos aos pulmões e pode resultar em insuficiência respiratória. 

 

Embora as sequelas pós-COVID-19 sejam mais comuns em pacientes que desenvolveram a forma grave da doença, os indivíduos que apresentaram doença moderada também podem apresentar algum grau de comprometimento funcional, assim como aqueles que não necessitaram de internação.

 

O comprometimento funcional pós-COVID-19 pode limitar a capacidade do indivíduo de realizar atividades da vida diária, reduzir a funcionalidade, alterar o desempenho profissional e dificultar a interação social. Além disso, os indivíduos afetados podem se tornar mais sedentários, aumentando o risco de comorbidades. 

 

Além da doença em si, a hospitalização prolongada (com ou sem o uso de ventilação mecânica) pode ter efeitos deletérios, como alterações pulmonares, cardiovasculares, musculares e cognitivas, além de ansiedade e depressão.

 

Não é incomum a permanência prolongada na UTI levar ao desenvolvimento de fraqueza muscular adquirida na UTI, o que dificulta a recuperação física e funcional.

 

 

Pacientes que se recuperam do COVID-19 após internação prolongada na UTI devem ser submetidos à reabilitação pulmonar, inicialmente de forma individualizada e gradativa durante a internação, e continuando após a alta hospitalar para mitigar / reverter as consequências da doença.  O ideal é que a reabilitação pulmonar desses pacientes seja realizada por equipe multidisciplinar devido ao comprometimento causado pelo COVID-19.

 

Em pacientes que se recuperaram de COVID-19, o comprometimento físico e funcional pode persistir por semanas após a alta hospitalar, assim como alguns sintomas (como dispneia, dessaturação, tosse, fraqueza e fadiga). 

 

Para melhorar a evolução e, consequentemente, o prognóstico desses pacientes, a reabilitação após a alta é recomendada, visto que o exercício físico é viável e útil para sobreviventes de doenças críticas. 

 

Como ainda não há grande evidência sobre reabilitação física específica para sobreviventes de COVID-19, recomenda-se a prescrição de exercícios de intensidade baixa a moderada, sendo a segurança uma prioridade. 

 

As necessidades e o comprometimento funcional de cada indivíduo também devem ser considerados no programa de reabilitação. Antes da alta hospitalar, a necessidade de uso de oxigênio (em repouso ou durante esforços físicos) também deve ser avaliada. 

 

A Clínica RNA especializada em doenças neuromusculares, está preparada para dar o suporte necessário a esses pacientes. Entre em contato! Nesses casos a rapidez no atendimento é fundamental para uma melhor qualidade de vida!!!!